quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

Estudo aponta crescimento da ciberspionagem em nível mundial

Bem já é perceptível a necessidade de proteger as próprias informações, mediante a ameaça dos espiões que a internet dispõe.

Os governos estão usando a internet para a prática de ciberespionagem e ciberataques e os alvos incluem sistemas críticos de infra-estruturas nacionais de redes de outros países, como de eletricidade, controle de tráfego aéreo, mercados financeiros e redes de computadores governamentais. O alerta consta no Relatório de Criminologia Virtual da McAfee, fornecedora de software de segurança, o qual aponta que 120 países estão usando, no momento, a internet para operações de espionagem.De acordo com o documento, muitos ataques cibernéticos ocorrem na China ¬– o governo chinês já declarou publicamente que está executando atividades de ciberespionagem. Ainda segundo o relatório, os ciberataques tornaram-se mais sofisticados e são projetados especificamente para escapar do radar das defesas virtuais dos governos, passando das sondagens iniciais de curiosidade para operações bem fundamentadas e bem organizadas de espionagem política, militar, econômica e técnica."O cibercrime agora é um problema global", salientou Jeff Green, vice-presidente sênior do McAfee Avert Labs e de desenvolvimento de produtos, ao comentar os resultados do relatório. "Esse tipo de crime evoluiu significativamente, e não se trata mais e somente de uma ameaça para o mercado e aos indivíduos, mas cada vez mais à segurança nacional de um país. Estamos observando ameaças provindas de grupos cada vez mais sofisticados que atacam organizações em todo o mundo.”Outra grande tendência inclui uma crescente ameaça aos serviços online e o surgimento de um mercado complexo e sofisticado de malware. As ameaças aos dados pessoais e aos serviços on-line, segundo Green, são cada vez mais sofisticadas. O relatório aponta a existência de um novo nível de complexidade em malwares. Essas ameaças são mais resistentes, modificadas várias vezes como uma recombinação de “DNA” e contêm funções sofisticadas, como imagens criptografadas. O Nuwar (storm worm) foi o primeiro exemplo e os especialistas da McAfee dizem que haverá mais exemplos neste ano.O estudo indica, ainda, que um novo alvo para os cibercriminosos é o software de VoIP. Há vários ataques de “vishing” (phishing por VoIP) de alta tecnologia e “phreaking” (atividades de hackers em redes telefônicas para fazer chamadas de longa distância). No Japão, 50% de todas as violações de dados ocorreram por software de P2P (redes ponto a ponto). Segundo a McAfee, os cibercriminosos buscarão meios de explorar os aplicativos populares de sites de rede de relacionamento, como o MySpace e Facebook;Em relação aos bancos, os especialistas acreditam que um ciberataque de grandes proporções poderia prejudicar seriamente a confiança do público nos serviços bancários online e frear o comércio eletrônico. Os críticos acreditam que os esforços para abordar a segurança online não serão eficazes ou rápidos o suficiente para barrar uma investida em larga escala.De acordo com o relatório, a economia desse submundo já inclui sites especializados de leilões, anúncios de produtos e até mesmo serviços de suporte. Porém, a concorrência agora está tão acirrada que o serviço ao cliente se tornou um ponto-de-venda específico. Além disso, o custo de locação de uma plataforma de envio de spams caiu, e agora os criminosos podem comprar cavalos-de-Tróia criados para roubar dados de cartão de crédito.Ente as conclusões, o estudo ressalta que o mercado de compra e venda de exploits (programas para explorar vulnerabilidade de um sistema) está impulsionando o comércio virtual de várias ameaças potencialmente significativas à segurança. As vulnerabilidades de software podem gerar um negócio rentável — até US$ 75 mil — e os especialistas acreditam que, enquanto esse mercado existir, há um crescente perigo de falhas caindo nas mãos dos cibercriminosos.O Relatório de Criminologia Virtual da McAfee examina as novas tendências globais de segurança virtual, com pareceres da OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte), FBI, SOCA (Serious Organised Crime Agency), Centro de Educação e Pesquisa em Proteção e Segurança da Informação (Cerias), Instituto de Contraterrorismo, de Israel, a Faculdade de Economia de Londres, entre outras entidades e especialistas internacionais de principais grupos e universidades. link da fonte:http://www.tiinside.com.br/filtro.asp?c=265&id=84061

postado por: lud ;]

sexta-feira, 4 de janeiro de 2008

Japão quer desenvolver Internet óptica ultra-rápida


Bem como vocês podem imaginar, ai vai mais uma deles que sempre buscam ultrapassar a linha impossível ou inimaginável!!

Um grupo de pesquisa será montado no Japão para desenvolver tecnologia óptica para substituir o Internet Protocol (IP) como padrão global de comunicação. A equipe será estabelecida em novembro pelo Instituto Nacional de Informação e Tecnologia da Comunicação e empresas privadas.
» Japão desenvolve nova Internet mais rápida e confiável
» Internet via rede elétrica é mostrada no fisl 8.0
O objetivo é desenvolver e comercializar até 2015 uma rede que pode transferir 10 gigabits por segundo, 10 vezes mais rápido que a rede de próxima geração, que será lançada no Japão no final deste ano.
O grupo vai ser composto de empresas como a Nippon Telegraph & Telephone Corp., Fujitsu, KDDI, Hitachi, Toshiba e NEC. Serão gastos mais de 30 bilhões de ienes, cerca de US$ 260 milhões, no projeto de pesquisa durante os próximos cinco anos. Projetos semelhantes já estão em desenvolvimento nos Estados Unidos e Europa.
A rede óptica permitiria o acesso simultâneo de até 100 bilhões de dispositivos e ainda assim ter uma velocidade extremamente rápida. Tais características são importantes em um futuro onde não apenas computadores e telefones terão conexões, mas também câmeras de segurança, sensores médicos e uma grande quantidade de outros aparelhos eletrônicos.
A nova tecnologia também permitiria conexão sem fio, estável e de alta velocidade até em trens-bala.
fonte: site TERRA
Postado por: Ludwans Carvalho