quinta-feira, 27 de dezembro de 2007

Veja os melhores comerciais de tecnologia de 2007

Dale Dougherty, editor da revista online Make, fez uma seleção dos melhores comerciais relacionados a produtos de tecnologia de 2007. Alguns dos vídeos foram veiculados na TV, outros são banners animados e ainda estão listadas paródias feitas por fãs, que também fizeram muito sucesso. Confira.

http://tecnologia.terra.com.br/interna/0,,OI2178881-EI4802,00.html

Os comerciais da Apple, com John Hodgeman interpretando o PC, são destaque. Neles, um personagem representa o Mac e outro o PC, e eles ficam discutindo de forma bem-humorada as vantagens e desvantagens de cada sistema. A campanha "Não desista do Vista" é a mais recente da empresa, e foi considerada a melhor.

O vídeo I'm a Wii (Eu sou um Wii), clone dos comerciais da Apple, sugere que o console da Nintendo é uma jovem bonita e fácil de 'usar', enquanto o PlayStation3 é representado por uma mulher bem mais robusta e inteligente.

A loja de departamentos JC Penny criou um comercial no qual uma menina nerd constrói uma nave de sucata para levá-la ao Pólo Norte, representando a ideia de que "se você pode imaginar, você pode fazer". Já a Dell em sua campanha Yours is Here utiliza a música Watch Us Work It, do Devo, e mostra mulheres construindo uma máquina.

A série Will it Blend, de uma empresa que fabrica liquidificadores, ficou famosa por inserir no eletrodoméstico qualquer objeto para ver se ele se destrói. A versão em que um iPhone é liquidificado ficou especialmente popular: ele vira pó.

A Honda fez um comercial, chamado The Cog, no qual todas as peças de seu veículo Accord são usadas para fazer um dispositivo Rube Goldberg - aqueles de desenho animado em que as reações acontecem em cadeia.

Michael Gondry, diretor e roteirista francês famoso pelos clips da cantora Björk, foi chamado para participar do comercial Eternal Dreamer, da HP. O comercial se passa entre o mundo físico e o virtual, entre idéias e a realidade.

Para o lançamento de Halo 3, game da Microsoft para o Xbox 360, foi criado um comercial no qual bonequinhos de chumbo de personagens do jogo combatem em uma sangrenta batalha.

Outro game, o Assassins Creed, mostra realidade impressionante e um roteiro instigante. De acordo com Dougherty, o jogo poderia ser um longa-metragem.

A Coca Cola fez um comercial que é uma paródia do game Grand Theft Auto. Nele, o personagem principal do game, um criminoso violento, vira bonzinho e amável, tentando fazer um mundo melhor.

Por fim, há uma série de vídeos que satirizam a indústria da propaganda em si. A Microsoft produziu um vídeo em que um publicitário arrogante vai a um encontro com uma consumidora meiga.

Redação Terra

Postado por: Liziane Lemos =)

quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

Empresas Brasileiras de Peso (13 razões para se orgulhar)

É sempre bom ver representantes brasileiros brilhando em qualquer lugar do planeta,13 é um bom número, você quer tirar a prova? pergunte ao Zagallo...(sem comentários)
As estratégias agressivas e os investimentos em tecnologia estão impulsionando as multinacionais brasileiras para pontos de destaque no cenário mundial. Essas foram as razões apontadas pelo The Boston Consulting Group para a presença de 13 empresas brasileiras na lista das 100 companhias que mais se destacaram em países com economia em rápido desenvolvimento, que o grupo organiza anualmente.

São elas a Braskem, Coteminas, Vale, Embraer, Gerdau Steel, Marcopolo, Natura, Perdigão, Petrobras, Sadia, Votorantim e as estreantes na lista WEG e JBS Friboi. "Essas empresas conseguiram estabelecer marcas globais, com presença na mente dos consumidores de vários países?, explica Marcos Aguiar, sócio-diretor do BCG no Brasil e coordenador da pesquisa na América Latina. "Além disso, não são meras exportadoras, e sim empresas com estratégias agressivas de se estabelecerem no exterior.?

As BCG 100, como são chamadas as 100 empresas, são aquelas que fazem frente às multinacionais com origem em mercados já consolidados. O país com o maior número de empresas na lista é a China, com 41 países, seguido pela Índia (20 empresas), Brasil (13), México (7) e Rússia (6). Essas empresas apresentaram um crescimento de 35,1% nos últimos cinco anos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Extraído do site:http://www.atarde.com.br/economia/noticia
Postado por:Elinaldo Silva Costa

quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

EUA a beira da recessão (Folha de São Paulo)

Texto extraído de uma entrevista feita pela Folha de S. Paulo, com o economista NOURIEL ROUBINI(foi consultor do Tesouro americano e membro do Conselho de Economistas da Casa Branca de 1998 a 1999. Trabalhou também no FMI e no Banco Mundial)

FOLHA - A expansão da economia dos EUA no segundo trimestre foi revista de 2,5% para 2,9%. Quais os sinais de que o desempenho dos próximos trimestres será pior?
NOURIEL ROUBINI - As manchetes parecem melhores, mas, quando se observa os detalhes, é possível verificar que muita coisa piorou. Em primeiro lugar, grande parte do crescimento pode ser atribuída à revisão nos números de estoques, que representam bens não vendidos. O PIB pode parecer mais alto porque você produz muito, mas, se observar as vendas, a demanda está baixa. As vendas finais cresceram apenas 2,3% exatamente porque há um acúmulo de estoques e um ajuste deve ocorrer nesse trimestre ou no próximo. Os números de investimento real residencial foram revisados de uma queda de 6,3% para um recuo de 9,8%.

FOLHA - E quanto ao consumo?
ROUBINI - O consumo está se arrastando lentamente. O consumo de duráveis praticamente não está mudando. Essas pessoas não estão comprando mais tantas casas, carros ou mobília quanto antes.

FOLHA - O sr. estima as chances de uma recessão no fim deste ano em 70%. De onde vem esta previsão?
ROUBINI - Ela não é baseada em modelos mecânicos. Estou olhando modelos formais como o do Federal Reserve, que já aponta uma probabilidade de 44%. Quando adiciono a isso a queda no mercado imobiliário, o fato de os preços do petróleo estarem a US$ 70 e o efeito tardio da alta dos juros chego aos 70%. Os consumidores estão em ritmo lento por conta de três grandes choques: petróleo, moradia e juros, num momento em que os salários reais estão em queda, os níveis de poupança estão negativos e os níveis de dívida, elevados. Não houve muita geração de emprego nos últimos meses, o desemprego está subindo e a confiança do consumidor está em queda.

FOLHA - Qual será o impacto da queda do mercado imobiliário?
ROUBINI - O choque do mercado imobiliário vai ter um efeito muito mais forte sobre a economia do que o estouro da bolha tecnológica em 2000. São todos dados negativos e quando os coloco juntos e comparo com o que ocorreu em 2000 e 2001 concluo que há uma grande probabilidade de recessão.

FOLHA - Por que o impacto será maior?
ROUBINI - A habitação tem um peso grande no PIB. O efeito cumulativo da queda na habitação será mais amplo na demanda agregada do que a queda do investimento real no setor de tecnologia. O alcance do efeito do estouro da bolha tecnológica afetou pouca gente, uma série de empreendedores do vale do Silício, operadores do mercado e algumas pessoas com ações do setor. O alcance do setor imobiliário é muito maior. O efeito da queda nos preços será muito severo porque as pessoas estão financiando o excesso de consumo com receitas de refinanciamento de suas residências porque suas poupanças estão negativas. Quando houver um retrocesso, vão ficar loucos. Além disso, o efeito da habitação sobre o emprego é mais importante. O setor de tecnologia tem trabalhadores especializados e emprega pouca mão-de-obra. Já a habitação contribui diretamente com 30% dos empregos desde 2001. Se incluirmos atividades relacionadas, como mobília e ferramentas domésticas o percentual chega a 40%. Haverá um efeito mais sério em receitas e salários. A recessão será mais feia, longa e profunda do que a de 2001.

FOLHA - O início de um processo de corte dos juros não poderia aquecer a economia?
ROUBINI - Mesmo que o Fed resolva reduzir a taxa isso não será capaz de evitar a recessão. Quando há uma situação dessa ordem no mercado imobiliário e no consumo de duráveis, a demanda por estas coisas se torna insensível a taxas de juros. Chegamos a esse ponto porque tivemos uma bolha de tecnologia que o Fed resolveu não controlar nos anos 90. Ela estourou e teve início uma recessão. Em parte por causa da recuperação posterior, teve início a bolha imobiliária que agora está prestes a estourar.

FOLHA - Há alguma forma de evitar essa recessão?
ROUBINI - Não. O consumo está no limite. Não acredito que a política monetária vá fazer alguma diferença, da mesma forma que cortar os juros em 2001 não foi capaz de evitar a recessão. Pode ter feito com que ela fosse mais superficial, mas não conseguiu evitá-la.

FOLHA - Caso essa recessão se confirme, a performance de China, Índia, Europa não poderia evitar redução no nível de atividade mundial?
ROUBINI - A idéia de que o mundo vai continuar crescendo alegremente enquanto os EUA mergulham numa recessão está errada. Países que exportam muito para os EUA vão ser afetados diretamente, como México, Canadá, parte da Europa e da Ásia. Mesmo países que não exportam tanto para os EUA, como o Brasil, serão afetados indiretamente. Se os EUA reduzirem o ritmo, vão importar menos da China e ela também vai desacelerar. A China é responsável pela compra de grande parte das commodities de Brasil, Chile, Argentina. A recessão afetará todos os exportadores de commodities porque os preços destes produtos vão cair. Mesmo nas últimas semanas os preços de algumas commodities já começaram a desacelerar.

FOLHA - Qual será o impacto sobre os emergentes?
ROUBINI - Mercados emergentes, em particular, serão afetados porque nos últimos anos têm crescido muito rapidamente, em parte por políticas melhores, reforma, macroestabilidade, menor inflação, mas em parte também por causa da sorte. Em um cenário de crescimento mundial elevado, altos preços de commodities e juros baixos é claro que os emergentes terão uma performance melhor. Em um mundo de recessão americana, crescimento mundial menor e commodities em queda será mais difícil. Não espero crises na maioria desses países, mas redução significativa no ritmo de crescimento.

FOLHA - Mesmo com esse cenário, o Brasil cresceu 0,5% no segundo trimestre...
ROUBINI - O Brasil cresceu 2,3% no ano passado, e a previsão para este ano é de 3,5%. Neste cenário, é um crescimento medíocre. Se isso é o melhor que vocês conseguem fazer no melhor dos cenários globais, o que vai acontecer quando esse cenário piorar? O Brasil faz parte dos Brics, mas Rússia, Índia e China estão crescendo de 6% a 10%. O Brasil deve crescer de 3% a 3,5% e no melhor cenário continua com um desempenho econômico fraco. Vai ficar mais difícil para o Brasil.

FOLHA - Qual é a sua principal crítica à política monetária de Greenspan e Bernanke?
ROUBINI - A visão deles é que quando se forma uma bolha não se deve fazer nada no caminho. A realidade é que países como Reino Unido, Austrália e Nova Zelândia lidaram com bolhas e tiveram um pouso suave da economia com uma política monetária mais apertada. Já os EUA não fazem nada durante a formação do problema porque é muito arriscado e quando vêem que vai estourar começam a tentar reduzir agressivamente o dano colateral. Minha opinião é que se deveria apertar a política monetária mais cedo e mais rápido para evitar que a situação saia de controle.

FOLHA - Qual será o efeito sobre o mercado financeiro?
ROUBINI - Como em qualquer recessão o mercado de ações vai ter uma queda veloz. Em cada uma das últimas seis recessões há uma queda de 28% no mercado de ações americano. Em qualquer recessão o mercado de ações opera com tendência de baixa e não há por que esperar que seja diferente.
FOLHA - A expansão da economia dos EUA no segundo trimestre foi revista de 2,5% para 2,9%. Quais os sinais de que o desempenho dos próximos trimestres será pior?
NOURIEL ROUBINI - As manchetes parecem melhores, mas, quando se observa os detalhes, é possível verificar que muita coisa piorou. Em primeiro lugar, grande parte do crescimento pode ser atribuída à revisão nos números de estoques, que representam bens não vendidos. O PIB pode parecer mais alto porque você produz muito, mas, se observar as vendas, a demanda está baixa. As vendas finais cresceram apenas 2,3% exatamente porque há um acúmulo de estoques e um ajuste deve ocorrer nesse trimestre ou no próximo. Os números de investimento real residencial foram revisados de uma queda de 6,3% para um recuo de 9,8%.

FOLHA - E quanto ao consumo?
ROUBINI - O consumo está se arrastando lentamente. O consumo de duráveis praticamente não está mudando. Essas pessoas não estão comprando mais tantas casas, carros ou mobília quanto antes.

FOLHA - O sr. estima as chances de uma recessão no fim deste ano em 70%. De onde vem esta previsão?
ROUBINI - Ela não é baseada em modelos mecânicos. Estou olhando modelos formais como o do Federal Reserve, que já aponta uma probabilidade de 44%. Quando adiciono a isso a queda no mercado imobiliário, o fato de os preços do petróleo estarem a US$ 70 e o efeito tardio da alta dos juros chego aos 70%. Os consumidores estão em ritmo lento por conta de três grandes choques: petróleo, moradia e juros, num momento em que os salários reais estão em queda, os níveis de poupança estão negativos e os níveis de dívida, elevados. Não houve muita geração de emprego nos últimos meses, o desemprego está subindo e a confiança do consumidor está em queda.

FOLHA - Qual será o impacto da queda do mercado imobiliário?
ROUBINI - O choque do mercado imobiliário vai ter um efeito muito mais forte sobre a economia do que o estouro da bolha tecnológica em 2000. São todos dados negativos e quando os coloco juntos e comparo com o que ocorreu em 2000 e 2001 concluo que há uma grande probabilidade de recessão.

FOLHA - Por que o impacto será maior?
ROUBINI - A habitação tem um peso grande no PIB. O efeito cumulativo da queda na habitação será mais amplo na demanda agregada do que a queda do investimento real no setor de tecnologia. O alcance do efeito do estouro da bolha tecnológica afetou pouca gente, uma série de empreendedores do vale do Silício, operadores do mercado e algumas pessoas com ações do setor. O alcance do setor imobiliário é muito maior. O efeito da queda nos preços será muito severo porque as pessoas estão financiando o excesso de consumo com receitas de refinanciamento de suas residências porque suas poupanças estão negativas. Quando houver um retrocesso, vão ficar loucos. Além disso, o efeito da habitação sobre o emprego é mais importante. O setor de tecnologia tem trabalhadores especializados e emprega pouca mão-de-obra. Já a habitação contribui diretamente com 30% dos empregos desde 2001. Se incluirmos atividades relacionadas, como mobília e ferramentas domésticas o percentual chega a 40%. Haverá um efeito mais sério em receitas e salários. A recessão será mais feia, longa e profunda do que a de 2001.

FOLHA - O início de um processo de corte dos juros não poderia aquecer a economia?
ROUBINI - Mesmo que o Fed resolva reduzir a taxa isso não será capaz de evitar a recessão. Quando há uma situação dessa ordem no mercado imobiliário e no consumo de duráveis, a demanda por estas coisas se torna insensível a taxas de juros. Chegamos a esse ponto porque tivemos uma bolha de tecnologia que o Fed resolveu não controlar nos anos 90. Ela estourou e teve início uma recessão. Em parte por causa da recuperação posterior, teve início a bolha imobiliária que agora está prestes a estourar.

FOLHA - Há alguma forma de evitar essa recessão?
ROUBINI - Não. O consumo está no limite. Não acredito que a política monetária vá fazer alguma diferença, da mesma forma que cortar os juros em 2001 não foi capaz de evitar a recessão. Pode ter feito com que ela fosse mais superficial, mas não conseguiu evitá-la.

FOLHA - Caso essa recessão se confirme, a performance de China, Índia, Europa não poderia evitar redução no nível de atividade mundial?
ROUBINI - A idéia de que o mundo vai continuar crescendo alegremente enquanto os EUA mergulham numa recessão está errada. Países que exportam muito para os EUA vão ser afetados diretamente, como México, Canadá, parte da Europa e da Ásia. Mesmo países que não exportam tanto para os EUA, como o Brasil, serão afetados indiretamente. Se os EUA reduzirem o ritmo, vão importar menos da China e ela também vai desacelerar. A China é responsável pela compra de grande parte das commodities de Brasil, Chile, Argentina. A recessão afetará todos os exportadores de commodities porque os preços destes produtos vão cair. Mesmo nas últimas semanas os preços de algumas commodities já começaram a desacelerar.

FOLHA - Qual será o impacto sobre os emergentes?
ROUBINI - Mercados emergentes, em particular, serão afetados porque nos últimos anos têm crescido muito rapidamente, em parte por políticas melhores, reforma, macroestabilidade, menor inflação, mas em parte também por causa da sorte. Em um cenário de crescimento mundial elevado, altos preços de commodities e juros baixos é claro que os emergentes terão uma performance melhor. Em um mundo de recessão americana, crescimento mundial menor e commodities em queda será mais difícil. Não espero crises na maioria desses países, mas redução significativa no ritmo de crescimento.

FOLHA - Mesmo com esse cenário, o Brasil cresceu 0,5% no segundo trimestre...
ROUBINI - O Brasil cresceu 2,3% no ano passado, e a previsão para este ano é de 3,5%. Neste cenário, é um crescimento medíocre. Se isso é o melhor que vocês conseguem fazer no melhor dos cenários globais, o que vai acontecer quando esse cenário piorar? O Brasil faz parte dos Brics, mas Rússia, Índia e China estão crescendo de 6% a 10%. O Brasil deve crescer de 3% a 3,5% e no melhor cenário continua com um desempenho econômico fraco. Vai ficar mais difícil para o Brasil.

FOLHA - Qual é a sua principal crítica à política monetária de Greenspan e Bernanke?
ROUBINI - A visão deles é que quando se forma uma bolha não se deve fazer nada no caminho. A realidade é que países como Reino Unido, Austrália e Nova Zelândia lidaram com bolhas e tiveram um pouso suave da economia com uma política monetária mais apertada. Já os EUA não fazem nada durante a formação do problema porque é muito arriscado e quando vêem que vai estourar começam a tentar reduzir agressivamente o dano colateral. Minha opinião é que se deveria apertar a política monetária mais cedo e mais rápido para evitar que a situação saia de controle.

FOLHA - Qual será o efeito sobre o mercado financeiro?
ROUBINI - Como em qualquer recessão o mercado de ações vai ter uma queda veloz. Em cada uma das últimas seis recessões há uma queda de 28% no mercado de ações americano. Em qualquer recessão o mercado de ações opera com tendência de baixa e não há por que esperar que seja diferente.


Conclusão:
as chances de uma recessão grave já no fim deste ano chegam a 70%.

Roubini se preocupa com o efeito da recessão americana em países emergentes. "O Brasil cresceu 2,3% no ano passado e a previsão para este ano é de 3,5%. Neste cenário, é um crescimento medíocre. Se isso é o melhor que vocês conseguem fazer no melhor dos cenários globais, o que vai acontecer quando esse cenário piorar?"

O professor da New York University esteve no Brasil recentemente e participou de uma reunião na Casa das Garças, onde alertou para a receita de uma "recessão anunciada": queda do mercado imobiliário aliada aos preços do petróleo na faixa dos US$ 80 e aos sinais moderados de inflação em alta.

Postado por:ELINALDO SILVA COSTA